CASO HIPOTÉTICO
O sindicato dos professores e empresários sócios da rede de ensino privada CEUB estão em um dos anfiteatros dessa instituição de ensino para discutirem a nova situação, mudança realizada pela aprovação da PEC 12 que altera a carga horária de trabalho.
Por um lado, os professores estão preocupados com seu futuro, já que agora só podem lecionar até 30 horas semanais, reduzindo sua renda substancialmente. Antes da PEC, a professora Flávia Pontual da disciplina de Instituições do Direito Privado e Público, por exemplo, trabalhava até 44 horas e recebia um salário médio de R$ 7.920,00 (R$ 40,00 a hora-aula), e agora com a nova lei, diminuiu-se por volta de 30% a sua renda mensal para R$ 5.400,00. Com essa preocupação em mente, a professora Flávia se reuniu com seus colegas e mobilizou-os a contatar o Sindicato. Os professores querem um aumento no valor de suas horas-aula para continuarem a receber a mesma remuneração.
Por outro lado, os sócios do CEUB não veem com bons olhos essa mudança. A diminuição da carga horária os obrigará a contratar mais professores para sua rede, e ainda terão de lidar com um aumento da hora-aula reivindicado pelos professores. Os custos são bem altos com folha de pessoal, e a mudança torna o negócio menos lucrativo.
A reunião não foi bem e nenhuma das partes cederam suas posições. O Sindicato dos professores em assembleia, decidiram abrir uma Petição na vara de trabalho do Distrito Federal para recorrer à Justiça a resolução do dissídio coletivo econômico entre: Sindicato dos professores x empresários.
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